8/28/2006

Isto sim é uma ideia concreta, e claramente positiva...

PND quer que beneficiários do RSI realizem trabalho comunitário

O Partido da Nova Democracia (PND) vai lançar uma petição ao Parlamento para que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) sejam obrigados a prestar serviço comunitário, anunciou este sábado à noite o seu líder, Manuel Monteiro. No primeiro comício da história do PND, que visou marcar a «rentrée» política do partido, Monteiro defendeu que os beneficiários do RSI sejam obrigados a prestar serviços como «limpar matas, ruas ou jardins», de modo a que «não ande uma parte do povo a trabalhar com outra a acordar já com o dia ganho».

Esta mesma noite, em Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha, onde dec
orreu o comício, o PND iniciou a recolha das assinaturas necessárias para que a petição possa ser entregue na AR.
Na sua intervenção, Manuel Monteiro lançou o já previsto desafio para que a direita se assuma como tal em Portugal e «recentre» o regime político, que na sua opinião se encontra «demasiado virado à esquerda».

O líder do PND, que escolheu como palco para o primeiro comício do partido o local onde realizou a sua última iniciativa enquanto presidente do CDS/PP, deixou claro «estar de volta para lutar na política portuguesa».

Essa luta, disse, passará pela defesa de «uma revolução à direita» e que consistirá no «combate ao estigma de que ser de direita é ser do antigamente ou dos ricos».
«A situação ainda hoje se mantém assim porque há muita gente que se rotula de direita mas que se alimenta do orçamento da esquerda, com tachos na Caixa Geral de Depósitos ou nos Correios», disse, apelidando-os de «novos aristocratas da República».
Antes, em declarações aos jornalistas, Monteiro havia-se já demarcado da imagem de que «ser de direita é ser-se queque ou tia».

Considerando que o social-democrata PSD ou o centrista CDS não podem ser considerados partidos de direita, o líder do PND adiantou que irá lançar neste Outono uma reflexão nacional sobre o que é pertencer a esta área do espectro ideológico.
Essa reflexão acontecerá numa digressão que Monteiro fará a várias zonas do país antes da realização do congresso do PND, agendado para Outubro.
Manuel Monteiro, que falava entre as três jovens e semi-despidas bailarinas que momentos antes haviam acompanhado no palco o músico brasileiro Milton Soares, disse «não ser filho do Estado Novo nem herdeiro do marcelismo», mas sim homem «crescido na liberdade».
«É essa liberdade que defendo: liberdade de ser de direita», afirmou, recordando as suas «origens humildes» para garantir que a sua direita «não é a marcelista nem a dos ricos, mas sim a do povo».

Falando perante cerca de 200 apoiantes, assim como para os veraneantes que passeavam na marginal de Vila Praia de Âncora ou se sentavam nas suas esplanadas, o líder do PND criticou, sem o referir directamente, Marcelo Rebelo de Sousa, ao falar dos que «aos domingos fazem homilias na TV».
«Não gostam de mim e compreendo porquê: porque eu sou do povo. Gostam menos de mim do que daqueles que passam a vida a criticar e que muitas vezes são quem lhes paga o ordenado ao fim do mês», disse.

Mais tarde, confrontado pelos jornalistas, assumiu estar a referir-se ao comentador Marcelo Rebelo de Sousa, que, na sua opinião, o tem «atacado de forma deselegante», ao nomeadamente, se referir a si como «de extrema-direita».
Manuel Monteiro retomou algumas das batalhas que já promovia no PP e que manteve desde que o PND nasceu, nomeadamente a defesa da «pesca e da lavoura» nacionais.
«Pode um país dizer que é livre e independente quando abandona a sua pesca e a sua lavoura porque há países na Europa que querem que apenas consumamos?», questionou, considerando que «Portugal tem todas as condições para ser grande entre os grandes».

Diário Digital / Lusa

8/07/2006

Municípios sem fronteiras, um evento a repetir...

Após ver o programa das festas do concelho deste ano, este parecia-me ter à primeira vista alguns pontos positivos, mas globalmente muito fraco. Por isso foi com enorme surpresa que esses poucos pontos positivos se tornaram em pontos muitos forte, e estou óbviamente a falar dos jogos Municípios sem Fronteiras. Foi interessante ver o envolvimento e a participação das pessoas do concelho directamente na festa, e não apenas como meros espectadores. MUITO BOM. Gostei e superou as minhas espectativas...

Não queria terminar sem falar numa situação menos positiva. Estas festas foram pautadas pela contenção de gastos. Até aí estou de acordo. Mas nos outros anos foi organizado um evento, que não trazia grandes custos para a autarquia e que chamava muita gente ao concelho. Estou a falar do Torneio de Futebol 24 horas. Esta é claramente uma situação A REVER...

E a sua opinião ?