4/12/2006

Deve a Feira de Barrelas mudar de local?


Existe um tema que julgo ter já e que virá a ter uma grande importância para a vida concelhia – Deve a Feira de Barrelas mudar de local? Sei que o tema é polémico e que até poderei ser acusado de “falta de respeito democrático”, dado que tal assunto fazia parte do Programa da Candidatura que venceu as últimas eleições.Não é essa a minha intenção!Mas julgo que o tema é polémico e não pacífico em todos os quadrantes políticos e, por isso, deverá ser alvo de uma discussão mais específica e alargada e, fundamentalmente, nele centrada.Quero também dizer que defendo a requalificação do actual local, pois penso ser possível encontrar uma solução que torne tal espaço “a sala de visitas do Concelho”, ali mantendo a Feira que é um verdadeiro ex-libris.Penso até que este assunto poderá ser uma boa razão para um referendo, tendo em atenção a importância que tem para o Concelho e a sua transversalidade.Sucintamente passo a indicar algumas razões que, do meu ponto de vista, militam a favor da manutenção do actual local de realização da Feira de “Barrelas”:
- Razões históricas
- Razões culturais
- A sua centralidade
- Razões de acessibilidade
- Razões económicas
Será bom que aja uma grande participação nesta “discussão”, todos sairemos a ganhar e, se a fizermos de forma desapaixonada e independente, o Concelho muito pode lucrar.

Esta é a opinião do Dr. Manuel João Dias. Concorda ? Discorda ?
Diga de sua justiça

11 Comments:

At 4/14/2006 8:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

..."será bom que haja" e não que "aja". Trata-se do verbo haver e não agir. Titúbios ou tibútios (escolha múltipla do "disparate") da camaradagem política.
De borla, aconselha-se, "Prontuário Ortográfico Moderno", Parreira, M. e Pinto, J.M. de C., Edições Asa, Porto, 1985.
Não tem de quê!
Percebe-se que é o calor da refrega que tolhe a luminosidade do espírito.

 
At 4/16/2006 7:51 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sr. tomé layres
Será possível utilizar vossa sapiência para coisas úteis para o nosso Concelho ou será tudo somente uma questão de letra...?
A modéstia não fica mal para ninguém.

 
At 4/17/2006 10:42 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Bem-Haja!
Haja, Haja, Haja, Haja, Haja, Haja.
Tem toda a razão!
Agradeço e peço desculpa pelo erro.

Já agora, poderia ficar a saber a sua opinião sobre o tema?

Manuel João Dias

 
At 4/17/2006 6:47 da tarde, Blogger Sergio Pereira said...

O local da feira já é uma tradição que foi incorporada ao dia-a-dia do Concelho, por isto acho que não deveria ser alterado.
Deveria sim ser alterada a forma de como a feira é organizada e ser criado um espaço com algum destaque para agricultores e artesões locais, promovendo assim os “produtos da casa”.

 
At 4/17/2006 10:02 da tarde, Blogger Viperina said...

Na minha opinião a Feira deve mudar de sitio.

Julgo que inclusivamente que no passado investimentos avultados foram feitos para esse efeito.
O espaço que foi inciado para esse efeito necessita ainda de algumas obras como por exemplo alcatroamento, ajardinamento,construção de WC's,marcação de espaços de venda e definição de zonas por tipo de "comércio", criação de parqueamento, criação de zonas de paragem de transportes publicos. Refiro-me obviamente ao espaço junto da rádio escuro. Haverá certamente inumeros factores positivos e negativos nesta escolha mas para mim o espaço tem potencial.

Mas entre os mais positivos estará, naminha opinião, a libertação de um espaço de excelência como é o largo da restauração.
Para além de preservação mais do que necessária poderá levar o executivo camarário a pensar um novo espaço de lazer, cultura,...,etc.Na minha opinião o largo da restauração seria assim uma zona verde por execelencia, o executivo poderia inclusivamente pensar na possibilidade de ali serem criadas algumas coñdições como são exemplo os seguintes:
a.Colacar/"edificar" algumas "casas de madeira" que poderiam albergar por exemplo um posto de turismo e simultaneamente posto de venda de produtos da regiao;
b. Limitar a circulação automovel na zona, deixando apenas uma cuidada e rapida passagem para moradores e bombeiros;
c. Criar espaços de desporto integrados com o local, lembro-me opor exemplo de em tempos o local ter uns cesto de basquete para a pratica do desporto que colheu na altura grande aceitação e participação da comunidade jovem;
d. utilização do espaço para algumas iniciativas camarárias (que já, na minha opinião deveriam estar pensadas, ou até mesmo, praticadas) como é exemplo a feira da gastronomia, a feira do artesanato, a feira do livro e um sem fim de iniciativas que parece não haver criatividade no executivo para pensar...sinceramente nao compreendo como havendo já os equipamentos, havendo recursos, nao se levam a cabo este tipo de economicas acções??!!!

Quanto às preocupações do Sr. Miguel compreendo-as e tenho uma dúvida relativa a alguns dos pontos que refere: Não será da responsabilidade da Câmara fazer a fiscalização da actividade da feira? Não são cobrados alugures por esta instituição a todos os feirantes? Assim sendo não deverá o arrendatário zelar pelas condições e pelos meios de "inquilinos"?

São agumas questões que subsistirão para lá da decisão de mudar o local mas que devem ser pensadas...

Cmps

 
At 4/18/2006 7:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Bom dia:
Eu sou claramente um adepto da mudança da feira de local. Não por ser uma "feira", mas por achar que o espaço que esta ocupa actualmente está muito mal aproveitado, da forma que está a ser utilizado. Concordo com grande parte das "aplicações" que se deveriam dar aquele espaço, no entanto não concordo com o local sugerido para a nova feira. A desculpa de que já foi feito algum investimento no local junto à rádio escuro não é real uma vez, que tudo ou quase tudo está por fazer. Eu sugeria um local mais central, como por exemplo na zona junto ao lar ou na zona atrás da das escolas, que são zonas a meu ver de mais fácil acesso, mais planas e espaçosas. Relativamente ao espaço ocupado actualmente deveria ser criado claramente um espaço verde, que nos dias de hoje muito faz falta.

P.S. -> Ao pseudo-intelectual Tomé Layres pede-se a opinião, tal como a todos os outros e eu incluido dos temas em debate e não lições de português. Por isso reduza-se à sua insignificância, e dê a sua opinião de uma forma estruturada e construtiva, para nós tb podermos avaliar o seu nível de escrita.

Até breve

 
At 4/21/2006 4:11 da tarde, Blogger Sergio Pereira said...

Bem, desta vez tenho que discordar...
Continuo achando que a feira não deve mudar de lugar, deve sim ser alterada a forma de como ela é feita actualmente.
Vejamos: A feira é um ex-libre do Concelho, vem citada em trabalhos de grande importância para a história, como Terras do Alto Paiva e o História da Cidade e do Bispado de Lamego.
O local era privilegiado por ser um sítio central e ficava junto a uma capela que existiu junto a actual Câmara Municipal.
Acho que a tradição deve de ser mantida, mas com alterações que sejam benéficas e que impulsionem os “produtos da casa”.
Se actualmente não existe mais o comércio de produtos locais na feira, o único culpado disto é a própria Câmara Municipal que não perpetuou a memória e a tradição da feira, pois um dos deveres da autarquia e zelar e administrar o Património do Concelho.
Se existem produtos contrafeitos a serem comercializados, o único culpado disto é a GNR que vai ao local e não autua. Será que somente serve para multar os carros ou os cafés?
A descaracterização da feira que foi bem lembrado aqui pelo Sr. Miguel Magalhães é culpa da Câmara Municipal que “aluga” o espaço.
As sugestões referidas pela Viperina para o reaproveitamento do local são boas e não vejo impedimento nenhum em conviverem com uma feira que é realizada de 15 em 15 dias.
Agora, a uns meses atrás no Tribuna Laranja, chegamos a um consenço de que era desnecessário a construção de uma nova Biblioteca se tivesse sido melhor planeado o Auditório Municipal. Acho que no caso da feira ocorre o mesmo, é desnecessário a construção de um novo espaço se existir um novo planeamento do que é na realidade uma feira.
Apesar da feira envolver uma forte vertente económica, no caso de Vila Nova de Paiva também existe uma forte componente cultural, onde através dela poderiam ser divulgados os produtos da terra.

 
At 4/23/2006 8:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Este Sr Miguel Maglhães é o funcionário da CM que escreve cartas anónimas? Que tem um processo disciplinar ? Que esteve suspenso ?
Se for é preciso ter lata !!!!
Também ja ouvi dizer que anda a fazer a " cama " ao PC , o outro pelos vistos não deixou .´
Não é ele que está a fazer uma casa que viola as regras urbanistas municipais ?
Se alguem souber confirme PF .
Obrigado

 
At 4/28/2006 9:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Amor de irmãos é bonito ...

 
At 5/20/2006 10:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Entao foi mesmo o dito Dr Magalhaes que escreveu a carta anónima .... que boa prova e confissão para a os Tribunais e não só . Agora ficamos a saber que caracter tem o "senhor" que madou e mand na CM de VNP . A quem estmos entregues . A cobardes ... PP

 
At 7/11/2007 1:37 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Um dia, o Senhor chamou Noé que
morava em Vila Nova de Paiva e disse-lhe:

Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que toda Vila e arredores esteja coberto pelas águas.
Os maus serão destruídos,mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.

Vai e constrói uma arca de madeira.

Chegada a altura, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.
Noé chorava, ajoelhado no quintal da sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

Noé, onde está a arca?

- Perdoe-me, Senhor, suplicou o homem!
- Fiz o que pude, mas encontrei
dificuldades imensas:

Primeiro tentei obter uma licença
da Câmara Municipal, mas,além das taxas elevadas para obter o alvará,
pediram-me uma contribuição
para a campanha do Partido,
para a reeleição do presidente.
Precisando de dinheiro, fui aos bancos
mas não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros...

- Os Bombeiros exigiram um sistema de prevenção de incêndio,mas consegui contornar a situação,
subornando um funcionário.
Começaram então os problemas
com o Instituto Florestal para a extracção da madeira.
Eu disse que eram ordens Suas,
mas eles só queriam saber se eu tinha o “Projecto de Reflorestamento”e um tal “Plano Sectorial”.
Neste meio tempo, a Protecção dos Animais descobriu alguns casais de animais guardados no meu quintal.
Disseram-me que eram espécies protegidas!
Além de pesada multa, fui colocado em prisão preventiva pela posse dos animais.
Valeu-me a pulseira electrónica!
Quando comecei a obra,
apareceu a Inspecção do Trabalho
Multou-me porque eu não tinha um
engenheiro naval responsável pela construção.
Fui à Universidade Independente e comprei um diploma de engenheiro
Fecharam a Universidade e tive de pôr o diploma no papelão!
- Veio o Sindicato e exigiu contrato de funcionário público
para os carpinteiros.
Em seguida vieram as Finanças!
disseram-me que a arca era
um “sinal exterior de riqueza“
e agravaram-me o IRS
Não tive dinheiro para pagar e
colocaram-me a arca sob penhora.
Finalmente, quando a
Secretaria de Estado do Ambiente
pediu o “Relatório de Impacto Ambiental“sobre a zona a ser inundada,juntei-lhe o mapa de Portugal, com a sinalizaçao da Vila.
Enviaram-no para o INAG que só vai apreciar o assunto depois de resolver o problema da Costa da Caparica!
Noé terminou o relato a chorar.
Senhor! Que hei-de eu fazer mais?

Notou então que o céu clareava
e perguntou:
Senhor, sempre vais
destruir Vila Nova de Paiva?

Não!
- Respondeu a Voz entre as nuvens
-Já vi que cheguei tarde!
O Custódio e o Socrates tratam disso primeiro!

 

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