12/20/2005

Cavaco vs Soares


Viu o debate entre estes dois candidatos ?

Concorda com o que foi dito ?

Focaram os pontos que estava à espera ?

Para si quem saiu vencedor ?

Diga de sua justiça....

12 Comments:

At 12/20/2005 10:29 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"...o povo deu-lhe a maioria absoluta mas o povo...o povo estava contra ele..." Esta frase foi proferida por Mário Soares a 20 de Dezembro de 2005, neste debate. Acho que esta frase diz tudo... Sem comentários

 
At 12/21/2005 2:40 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Mário Soares está caduco...não tem argumentos...ele diz que Cavaco está ali para vingar a derrota nas legislativas do PSD! mas a minha opinião é que ele quer vingar a derrota do filho, que perdeu duas vezes seguidas...ele é um Republicano, mas quer fazer disto uma dinastia. Eu pergunto? Porque é que Soares quer voltar a ser Presidente? O que é que ele quer provar!!!À uns anos encabeçou a lista do PS para o Parlamento Europeu, e diz que está cheio de politica e que agora só quer ler e escrever. Sinceramente Soares está caduco para ser presidente, pode parecer que está tudo bem, que tem genica, etc...mas...não vale a pena comentar...pode ser que o Pai Natal lhe traga umas pantufinhas quentinhas, que bem precisa.

Miguel Magalhães
mdois@msn.com

 
At 12/21/2005 9:22 da manhã, Blogger JS Vila Nova de Paiva said...

A grande vantagem de Soares é que ele não tem nada para provar a ninguém, essa é a sua grande vantagem, já pelo contrário, Cavaco perdeu uma eleição à 10 anos.
Foi talvez o debate mais animado, Soares tentou de todas as formas atacar politicamente um Cavaco sempre cinzento, que continua a não responder a qualquer pergunta concretamente. Se perguntam alhos ele responde bogalhos, é normal, está a jogar com a vantagem que tem.
Continuo com a minha ideia que ficou ainda mais vincada ontem à noite que Cavaco não tem de maneira alguma perfil para Presidente da República.
Uma coisa boa do debate foi também a tentativa de desmistificar para que cargo Cavaco é suposto ir, para os portugueses verem que não vai ser nem de perto nem de longe Primeiro Ministro.
E não vai ser ele a resolver a crise, ou o desemprego, não vai porque não é da sua competência, custe-lhe admitir isto ou não.

 
At 12/21/2005 10:09 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Eu ainda não entendi, pq é que Cavaco tem alguma coisa que provar e Soares não mas tudo bem...Enfim... O desespero fala mais alto...
Até breve

 
At 12/21/2005 6:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Será que os apoiantes de Soares não sentem um pouco de vergonha daquilo que viram ontem na RTP?

Nós portugueses devia-mos ter vergonha de assistir a tamanha palhaçada, de escutar um mal-educado, arrogante e fanfarrão, a um senil que se julga dono de tudo e de todos.

Que Deus nos livre do regresso ao passado infeliz que este País e povo teve e continua a ter por causa de um teimoso sem ideias nem projectos de que tanto necessitamos."

 
At 12/22/2005 9:25 da manhã, Blogger PTM said...

Sem ideias nem projectos.... deve-se estar a falar de Cavaco. Ele é que só fala de finanças como se ele tivésse ou teria caso fosse eleito, algum poder para resolver o que quer que fosse.

 
At 12/22/2005 10:08 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Muito bem dr. Paulo percebemos qual a sua opinião sobre Cavaco - não Serve (nas suas palavras), mas, então qual é a alternitiva que aponta?


Pergunto-lhe isto na qualidade de cidadão e na qualidade de cidadão com responsabilidades dentro do partido? é que o dr. Paulo, provavelmente como a maior parte dos seus pares com responsabilidades a esta altura do campeonato, já sabem que Cavaco não serve, agora entre decidir entre Mário Soares ou Alegre já uma outra conversa.

Vamos dr. Paulo ajude-nos a decidir, indique lá a alternativa e o porque?

cmps

 
At 12/22/2005 10:21 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Dr. Paulo:
Cavaco SIlva não tem ideias certo ? Elucide-me então das ideias do Dr Soares. É que além de tentar denegrir a imagem pessoal do professor, não vislumbrei mais nenhuma ideia que seja. Olhe, o Dr. Soares queria tanto os debates, mas as sondagens estão aí e quem ganhou com os debates como é unânime na critica da especialidade foi Cavaco Silva. Coitado, saiu-lhe o tiro pela colatra + uma vez.
Saudações sociais democratas

 
At 12/23/2005 10:07 da manhã, Blogger PTM said...

É normal que Cavaco ganhe os debates pois estes foram talhados por ele próprio.

A alternativa, a meu ver é Manuel Alegre, um homem com perfeito sentido de Estado, ciente das responsabilidades inerentes ao cargo, conhecedor da Constituição, homem de valores humanistas e sociais importantes, homem de cultura, de saber.

Esta é a meu ver a grande alternativa a um cinzento e quase mudo Cavaco que ainda por cima agora usa a velha táctica da vitimização.

 
At 12/23/2005 10:12 da manhã, Blogger PTM said...

Cada um deve votar naquele que crê que seja a melhor alternativa a Cavaco, mas acima de tudo é importante ir votar, seja em Alegre seja em Soares, seja em Jerónimo ou Louça, ou GArcia Pereira ou outros. Cada voto conta, aqui não há a história do voto útil. Quantos mais votos todos tiverem menos possibilidade tem Cavaco de ganhar à primeira volta.

 
At 12/23/2005 11:21 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Carissimo Dr. PAulo:
Por falar em Alegre, este teve duas saídas nos debates que foram verdadeiras pérolas:

- 1º - "Comigo a Presidente se houver privatização das águas demito o governo" - Realmente, quer dizer, eu por acaso não estou mt de acordo com que se privatizem as águas, agora daí ate demitir o governo parece-me no mínimo exagerado.

- 2º - "Existe uma falha na constituição. Quem fosse demitido(primeiro ministro ou presidente do governo regional) não se deveria poder voltar a candidatar". Ui esta é linda. Que belo democrata este me saiu.

Por isso olhe Dr. Paulo, apesar de eu não achar que o Prof. Cavaco fala pouco, para ter saidas destas mais vale estar calado. Quer dizer se para si falar pouco é não entrar em ataques pessoais, não entrar em demagogias, não falar em banalidades nem entrar em joguinhos politicos, sim realmente nesse aspecto ele fala pouco...
Bom Ano para si e para todos os leitores e claro com Cavaco a Presidente como espero.
Até breve

 
At 1/02/2006 6:32 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Um pequeno aparte....


DN 2 Jan 2006, por João Cesar das Neves
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Permitam um desabafo gostava de ser de esquerda.
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Quando ouço os líderes falar sobre os seus objectivos, sinto uma identificação sincera e atenta. A sua preocupação declarada são os mais pobres, os que menos têm e menos podem.
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Que propósito político é mais digno e elevado? Reformados, imigrantes, operários, trabalhadores em geral são a sua luta, de uma forma que nenhum outro partido iguala.
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Então não tenho dúvidas sou de esquerda.
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Depois passam aos meios para esse objectivo, e aí começam as divergências. Divergências que são entre esses meios e os interesses que dizem defender.
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Existem cinco grandes contradições na esquerda.
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Primeiro, uma questão filosófica. Um pobre é sempre pragmático. A necessidade aguça o engenho e os carenciados são astutos gestores dos magros haveres, com uma lucidez e imaginação que ultrapassa a dos grandes empresários.
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Mas não existem forças políticas mais dogmáticas que as de esquerda. Presas a conceitos abstractos e modelos arcaicos, ligam à retórica ideológica e não à eficácia concreta.
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O que interessa são "direitos adquiridos", "conquistas inalienáveis", mesmo que isso atrase o de-senvolvimento e aumente a pobreza e o desemprego.
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Segundo, uma questão económica. Na análise económica os disparates são esmagadores.
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Dominados por teorias obsoletas e desqualificadas, insistem em chavões populistas, em geral desmiolados, sem qualquer eficácia na defesa dos reais interesses dos mais pobres.
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É incrível como o modelo intelectual da esquerda continua a responder à situação industrial de Oitocentos.
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Os exemplos aqui são miríade.
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A imperiosa luta contra o capital e a visão conflituante da empresa são impostas independentemente dos reais interesses dos trabalhadores.
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Essa fúria espanta o capital nacional e externo e contribui poderosamente para a paralisia e atraso.
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A defesa da intervenção do Estado, toda paga com impostos dos trabalhadores, tem criado e mantido enormes desperdícios e abusos.
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A ignorância das radicais mudanças recentes, por exemplo na natureza do capital, leva-os a atacar a poupança dos pobres, que compõem os famigerados fundos mobiliários que popularizaram o mercado financeiro.
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Estas não são questões de opinião. São simples erros técnicos.
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Terceiro, uma questão mundial. A esquerda nasceu aberta e internacionalista. Enfrentando a tacanha cobiça nacional das potências, afirmava uma visão transversal e solidária da humanidade.
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Depois deixou que esse internacionalismo fosse capturado pelo interesse nacional de potências particulares, URSS ou China, pervertendo a generosa inspiração inicial.
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Agora, paradoxalmente, virou proteccionista numa luta míope e retrógrada contra a globalização, mais uma vez sem atenção aos reais interesses dos menos favorecidos.
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A abertura dos têxteis chineses, por exemplo, beneficiaria muito todos os pobres nacionais, que se vestiriam muito mais barato. Porquê insistir na manutenção de indústrias obsoletas e dispendiosas?
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Em quarto lugar aparece a recente opção da esquerda na luta contra a família.
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Depois do seu falhanço económico, que fez esquecer velhos mitos da "sociedade sem classes" e "ditadura do proletariado", passou a promover o aborto, eutanásia, uniões de facto, prostituição, casamento e adopção por homossexuais, etc. Estas não são causas dos pobres, mas bandeiras de burgueses debochados em juventude retardada.
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Pelo contrário, os mais desfavorecidos precisam de uma política clara de apoio à família, a mais antiga e segura forma de segurança social. Mas esta é a única medida omitida no palavroso programa do actual Governo socialista.
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Finalmente, surge a velha opção da esquerda contra a religião.
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Também aqui se trata, não de interesse dos pobres, mas de manias de intelectual pedante. Por causa desta irritação espúria contra a fé, a esquerda tem perseguido e até chacinado milhões de pobres e destruído a base cultural e social da sua vida.
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Por todas estas razões mantenho a discordância. Mas sinto que não sou de esquerda por razões de esquerda.
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Pois......

 

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